Você chegou ao segundo trimestre, chegou o momento de realizar novamente o ultrassom morfológico. Como seu bebê já está com o corpinho todo formado, este exame será muito importante.
O Ultrassom Morfológico do 2º trimestre pode trazer informações de até 80% das possibilidades de malformações genéticas e estruturais.
O exame também avalia minuciosamente os membros superiores e inferiores do bebê. Tem duração aproximada de 40 minutos, podendo ser realizado em 3D, 4D e até 5D.
Por meio dele, o médico consegue identificar problemas de formação em diversas estruturas e órgãos, como a coluna, estômago, rins, braços, mãos e pés. Além de medir veias e artérias do cérebro e do coração. É possível também visualizar a posição da placenta.
Qual a diferença do ultrassom morfológico e o normal?
A diferença do ultrassom morfológico é a qualidade da imagem e os detalhes que o exame consegue identificar e avaliar, maior do que o ultrassom tradicional.
Por ser mais completo, é pedido em uma fase onde seja realmente possível analisar o desenvolvimento do bebê.
Quando o ultrassom morfológico é indicado?
O exame deve ser feito entre a 20° e a 24° semana de gestação, sendo considerada a melhor época para fazer a visualização. Algumas situações que reforçam a realização do ultrassom:
- Histórico familiar de malformação;
- Diabetes tipo 1;
- Uso de drogas;
- Radiação ionizante (Raios-X);
- Infecções;
- Doenças genéticas;
- Trombose.
- Malformações
Em média, 50% das malformações são detectáveis já no primeiro trimestre. Quando o exame é repetido no segundo trimestre, esse número sobe para mais de 80%.
As cardiopatias congênitas são as malformações mais comuns e as que mais causam óbito neonatal.
Ultrassonografia Morfológica com Doppler. Como é?
Quando é feito o ultrassom morfológico com doppler, é possível avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias uterinas. Assim, o médico consegue identificar se há alterações no crescimento fetal, além de poder avaliar o cordão umbilical e seus vasos e artérias.
Acompanhamento após o diagnóstico
O diagnóstico possibilita planejar as ações durante e após a gestação.
Anomalias como hérnia diafragmática congênita podem ser corrigidas intrauterinas.
Outras, como as cardiopatias congênitas, exigem maior assistência perinatal e programação cirúrgica posterior.
Nas malformações graves, além do suporte emocional à família, pode ser oferecido um acompanhamento pós-natal por uma equipe de cuidados paliativos pediátricos.
A ultrassonografia morfológica, quando bem aplicada, permite o conhecimento prévio das condições materno-fetais e permite um bom suporte para uma melhor evolução gestacional, perinatal e pós-natal.
Você já realizou o seu exame? Correu tudo bem? Conte sua experiência para nós através das nossas redes sociais!