Diabetes gestacional ou DMG é uma disfunção metabólica. Sua principal característica é o aumento de glicose ou açúcar no sangue.
A diabetes gestacional pode persistir ou não após o parto e as mamães que desenvolvem a DMG, correm maior risco de ter diabetes tipo 2 posteriormente.
Segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, o índice de diabetes gestacional cresceu devido à idade materna ter aumentado e a obesidade entre as mamães.
Por ser, geralmente, assintomática, ou seja, não apresenta sintomas aparentes, é indicado que o exame de dosagem glicêmica seja feito em jejum e antes de 20 semanas de gestação.
Principais fatores de risco:
- Histórico familiar em parentes de primeiro grau;
- Obesidade;
- Ganho de peso excessivo na gestação;
- Idade avançada;
- Síndrome ovários policísticos;
- Gestação de gêmeos;
- Histórico em gestações anteriores;
- Alterações na gestação atual como: hipertensão arterial, bebê grande para a idade gestacional e excesso de líquido amniótico.
Riscos para mamãe e o bebê
Maiores riscos para a mamãe
- Parto prematuro
- Feto macrossômico – bebês com mais de 4 kg;
- Maior probabilidade de pré-eclâmpsia;
- Diabetes tipo 2 pós gestação
Maiores riscos para o bebê:
- Hipoglicemia no momento do parto;
- Icterícia;
- Síndrome do distress respiratório;
- Sobre peso;
- Diabetes tipo 2 quando adulto.
E o tratamento?
A diabetes gestacional necessita de um acompanhamento médico, com visitas regulares para medição da curva glicêmica.
Geralmente com uma alimentação regrada, balanceada e exercícios físicos liberados pelo médico, é possível manter as taxas de açúcar em ordem.
Porém, se mesmo com a dieta, os índices de glicose não diminuírem e continuarem a subir, o obstetra pode indicar injeções de insulina com a finalidade de equilibrar a produção de hormônios e aliviar o trabalho do pâncreas.
Como prevenir?
Um dos principais fatores responsável pela diabetes gestacional é o ganho de peso excessivo. Sendo assim, uma dieta equilibrada, balanceada e exercícios físicos são as melhores estratégias para manter os níveis de glicose dentro do ideal.
O acompanhamento médico e de profissionais especializados como nutricionistas e educadores físicos também podem ajudar.